Fevereiro de 2022 nos pegou de surpresa quando, após alguns anos de relativa paz, a Rússia decidiu invadir a Ucrânia.
O motivo é que o país europeu estava namorando com a OTAN, mas… há quem diga que o buraco é mais embaixo e os motivos de Putin era anexar alguns territórios estratégicos para a Rússia.
Na mesma direção, assistimos em 2023 o início da escalada da guerra entre Israel e Hamas. A consequência? Mais mortes pelo mundo.
E quando achávamos que não poderia piorar…
Eis que a Índia e o Paquistão decidiram começar uma guerra. Aliás, mais uma.
É, parece que virou moda um país querer guerrear o outro. E o motivo é sempre o mesmo: foi ele quem começou!
Para quem não sabe, Índia e Paquistão faziam parte do mesmo território sob domínio britânico até 1947, quando se tornaram independentes do Reino Unido.
Desde então, divididas, as duas nações passaram a disputar a região fronteiriça da Caxemira, que é onde nascem rios essenciais para ambos os países.
A tensão entre as duas potências nucleares aumentou depois que um ataque “terrorista” na Caxemira indiana matou 26 turistas hindus no último dia 22 de abril.
De acordo com a polícia indiana, o ataque foi cometido por paquistaneses. E eis que começou a escalar os conflitos na região.
Estados Unidos e países europeus não mediram esforços para tentar apaziguar a situação.
E, finalmente, os dois países anunciaram um cessar-fogo.
Ao menos por enquanto.
O grande problema, porém, é que as duas nações são potências bélicas, e qualquer faísca poderá fazer eclodir novamente um conflito na região.
A lógica do mundo é a seguinte: os países investem em poderio bélico para sua “segurança”. Caso sintam-se ameaçados, podem ameaçar também.
No entanto, esse modelo que vemos, faz com que a paz nunca reine nesse mundo. É preciso, portanto, uma mudança de postura por parte da ONU, se quisermos um dia falar que estamos caminhando para a paz.
O falso cessar-fogo carrega apenas uma trégua em um mundo carregado de armas nos subsolos, pronto para explodir em uma nova grande guerra.
Somente, criando-se regras para o fim da produção bélica em nível mundial, por meio de um grande tratado é que poderemos respirar um pouco de paz.
Enquanto houver a produção de armas, haverá o risco de explodir uma guerra.
E guerras devastam o mundo, geram pobreza, inflação, e trazem muito mais prejuízo do que lucro. Até mesmo para quem as financia.
A segunda guerra trouxe grandes lições que o mundo parece não ter aprendido. E hoje, 80 anos depois do fim dela, ainda caminhamos para o mesmo erro.
A Alemanha foi devastada, diversos países europeus só se reergueram com a ajuda financeira dos EUA. Quem ganhou com tudo isso?
Enfim, fica aqui a reflexão sobre esse aparente cessar-fogo, que alivia no curto prazo a tensão, mas continua varrendo o lixo, ou melhor, os mísseis para debaixo do tapete.